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Sushihana, Porto

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Tenho a sorte de ter bons amigos, e estes são como família. Não falamos todos os dias, temos todos muitos afazeres no dia a dia. Mas, saber que estão à distância de um telefonema aquece-me o coração, deixa-me um pouco mais feliz, apenas por existirem, por serem pessoas magníficas, por serem  amigos. Foi com eles que fui, duas vezes no espaço de dois meses, ao sushihana . A minha relação com sushi tem vindo a alterar-se com o tempo, inicialmente desconfiei, depois provei e não gostei. Então, disseram-me: tens de provar um bom sushi para realmente teres uma opinião. Assim o fiz, e não gostei. Algum tempo depois voltei a experimentar, e agora, adoro. Não sei se foi por insistência que passei a gostar ( fake it, until you make it ), a verdade é atualmente é o tipo de restaurante onde acho que vale a pena pagar o escândalo que normalmente nos cobram. O sushihana é um dos  spots do Porto, o pessoal que o frequenta é giro, bem vestido, com requinte, como

Mercado de Campo de Ourique, Lisboa

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Estava num daqueles dias que queria ir, sair, fugir, ir para longe, voltar para Londres, para qualquer lugar onde ninguém me conhecesse e eu não conhecesse ninguém. Estava num desses dias, onde estar parada não era solução, apetecia-me estar em qualquer lugar, menos ali (o ali era qualquer lugar). À falta de poder entrar no próximo avião que estivesse a partir da Portela (não me perguntem o que me impedia de o fazer, pois não sei responder), telefonei a um amigo e desafiei-o a qualquer coisa, qualquer coisa que não fosse ficar parada. Fomos ao renovado Mercado de Campo de Ourique.  Novo lugar da moda, frequentado por gente bonita, e completamente apinhado numa terça-feira à noite (voltei no dia seguinte e continuava apinhado). Apesar de parecer pela descrição que estou a falar de um local todo '"posh", nada disso, o ambiente é descontraído e propicio a estar calmamente a beber um copo, a comer uns petiscos, ou um prato principal. Óbvio que enqua

Confeitaria LX, Avenida Roma

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E assim de súbito, sem aviso prévio, sem um sinal de alarme ou o tocar de um carrilhão surge mais uma padaria. Chamem estas novas padarias de modernas, contemporâneas, avantgarde, grunge, punk-rock ou renascentistas, no fundo tanto faz, o engraçado é que são cada vez mais e isso é bom. Não quero com isto dizer que os cafés deviam virar todos padarias, não senhor!, apenas é bom ter um local diferente onde ir uma vez ou outra para variar. Existirá sempre espaço (e clientes) para os cafés a que estamos habituados, com os seus balcões frigoríficos envidraçados, as lâmpadas fluorescentes intensas, as lâmpadas UV para matar as moscas e os empregados de camisa branca que vêm perguntar o que queremos comer, fazendo variar os seus modos entre o tom simpático e brincalhão (especialmente se já somos clientes habituais) e a cara fechada e tom seco de quem não tem tempo a perder (e ai de quem tenha dúvidas sobre o que pretende).   A ConfeitariaLx (ConLx) está dentro desta nova lev

Lizarran, Telheiras

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Num destes dias fui almoçar, ali perto do trabalho, ao Lizarran. Nunca tinha experimentado o restaurante, apesar de ser uma profunda conhecedora da oferta gastronómica de Telheiras. Ainda não tinha calhado, também porque o preço é um pouco acima das minhas escolhas mais habituais para almoço e para uma refeição diferente, Telheiras não é a minha primeira escolha. Nada contra, mas há locais mais bonitos na cidade de Lisboa. O meu gosto por tapas é não é grande, não é que não goste, porque gosto, mas...não é propriamente o meu tipo de comida preferida. Já para a versão portuguesa de tapas, ou seja petiscos, estou sempre pronta. Mas como era convidada, e por alguém com quem não tinha muita confiança, lá fui.  Para refeição pedimos uma tábua de queijos e enchidos, revueltos com farinheira, polvo e cogumelos estufados com presunto e alho. Tudo acompanhado por um vinho branco. Entretanto, já não me lembro qual foi o vinho selecionado, porque foi preciso mudar tanta

Mercantina, Alvalade

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Na sexta-feira passada o grupo de sempre dos jantares à sexta reuniu-se desta vez num restaurante mais pintarolas do que o nosso habitual, o Mercantina. O Mercantina nasceu já este mês de novembro na Praça de Alvalade, no renovado Centro Comercial de Alvalade. A entrada para o restaurante faz-se pela rua, mas a casa de banho fica dentro do Centro, que encerra ás 22h. Foi ver o pessoal quase em fila indiana para ir à casinha antes de ela fechar.  O ambiente é simples mas com estilo, com cozinha aberta para o restaurante e bastante luminoso. O que não é comum em restaurantes italianos. Para entrada pedimos bruschetta com tomate cherry, e por prato (tábua de madeira) são servidas duas bruschetta.  Para prato principal, como o grupo era grande, houve de tudo um pouco. Para a mesa veio uma grande variedade de pizzas e uma massa. Um ponto muito positivo, apesar do elevado número de comensais, mais de 10, os pratos foram todos servidos ao mesmo tempo. Pedi uma pizza

Quinta das Conchas, Lumiar

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Aproveito o mesmo post e trago aqui dois restaurantes que partilham localização, o Jardim da Quinta das Conchas e do Lilases (vulgo, Quinta das Conchas), e a empresa que os explora, o grupo Alfredo de Jesus. O Jardim da Quinta das Conchas e dos Lilases foi construído no espaço das duas quintas, e tem uma superfície de 26 hectares. A Quinta das Conchas remonta ao século XVI, tendo sido instalada por Afonso Torres. Após ter passado por várias famílias de proprietários é adquirida, em 1899, por Francisco Mantero, que adquire também a Quinta dos Lilases. Tendo feito fortuna enquanto proprietário de várias roças de café em São Tomé e Príncipe, Mantero converteu o edifico existente na Quinta dos Lilases numa mansão de estilo colonial, enquanto o lago foi guarnecido com duas ilhas arborizadas, que simbolizam as ilhas de São Tomé e Príncipe (adaptado do  wikipédia ). À parte da introdução história, a Quinta das Conchas é um jardim muito simpático, ótimo para umas corrida

Angèle, Avenida da Igreja

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Definitivamente sou difícil de contentar!!! Este é um daqueles casos que me apetece dizer: much ado about nothing , ou em bom português, nem tudo o que reluz é ouro.  Na minha vidinha normal faço, pelo menos duas vezes por semana a Avenida da Igreja, e numa destas passagens vi uma nova pastelaria. Os meus olhinhos brilharam, primeiro mais uma oportunidade de post,  e depois a decoração exterior e interior da casa convidam a entrar. Ainda passei por lá algumas vezes até ter oportunidade de entrar e experimentar. No último sábado a oportunidade surgiu, e numa de pequeno almoço tardio decidi entrar. A experiência foi desapontante.  Não sei se foi do avançado da hora, eram 11h, mas a oferta eram croissants franceses e pain au chocolat.  Só!!! Mais nada! Havia   ainda alguma  pastelaria francesa, mas com ar plástico e pouco convidativo, e duas variedades de pão. Bem, mas lá me sentei, e esperei que me servissem. O serviço é esforçado, é certo, mas muito desorganizado,

Pizzaria do Bairro, Cais do Sodré

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Os vossos amigos do 12H30 foram simpaticamente convidados para a preview da Pizzaria do Bairro. Infelizmente os outros dois contribuintes tiveram afazeres de ultima hora, e lá fui eu sozinha. Não vos vou falar muito sobre a preview , pois o ambiente foi um pouco diferente do normal da Pizzaria do Bairro, mas fui muito bem recebida, e foi uma refeição muito divertida e animada. Entretanto o restaurante já abriu e está a funcionar a todo o vapor (abriu em setembro). Passei por lá e estavam todos muito atarefados.  A Pizzaria do Bairro nasceu da  renovação de um dos antigos armazéns do Cais do Sodré (mesmo ao lado da estação dos comboios), e tem o conceito, mais ou menos original, de pizzaria sem lugares sentados, onde as pizzas são vendidas à fatia e confecionadas com  produtos de origem portuguesa. E falando sobre as pizzas, aqui esta o ponto onde a Pizzaria do Bairro se destaca. São fantásticas! A ideia de utilizar ingredientes portugueses, apesar de não ser orig

Padaria do Bairro, Avenidas Novas

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Eu, Sebastião da Silva, perder-me é algo "tão natural como a sua sede" ou, para ser ainda mais rebuscado, uma verdade de La Palice . É um "dom" que me assola desde tenra idade (mas, ainda assim, melhor que ver "dead people".... acordar e ver o Bruce Willis a olhar para mim era capaz de me dar insónias) e não se tem atenuado com a idade, muito pelo contrário. Isto tudo porque andava eu nas Avenidas Novas (mais concretamente na Elias Garcia), fisgado em ir ao supermercado Pouco Doce da 5 de Outubro, como tantas vezes já o fiz, eis que me distraio e pronto lá perdi o norte! Primeiro praguejo e digo vitupérios em relação à minha desatenção, depois reparo num Smallpreço e penso "Serve!". Quando saio do carro, vejo que estacionei em frente a uma padaria com um aspecto todo pintas. Compras de supermercado....padaria com bom aspecto......cinco segundos depois desta profunda e intensa discussão interior, entrava pela padaria a dentro. A

Matateu, Estádio do Belenenses, Lisboa

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Sebastião Lucas da Fonseca, conhecido como Matateu, nasceu a 26 de Julho de 1927 em Moçambique e morreu no dia 27 de Janeiro de 2000 no Canadá. Foi o primeiro grande jogador português nascido em África, antes da chegada de Eusébio. Matateu foi um jogador de topo no Belenenses e na Selecção Portuguesa de Futebol. (Fonte: Wikipédia) Como a pequena biografia descreve, Matateu foi um importante jogador do Belenenses e, por isso, nada melhor como nome para um restaurante dentro do estádio do Belenenses. Para mim chegar ao restaurante foi logo um desafio, por isso, se quiserem lá ir, aqui fica uma dica. Na Avenida do Restelo, virem na cortada que diz Capela, que fica logo a seguir ao estádio, sobem um pouco passam, imagine-se, por uma capela e entram nos portões do estádio (é possível estacionar dentro do estádio).  O Matateu é explorado pelo apresentador João Manzarra, esta pequena nota é apenas para vos livrar da figura que eu fiz quando vi o Manzarra, pois dis

Sabores da Madeira, Baixa

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Longe estava eu de pensar que acabaria o meu dia a jantar no Sabores da Madeira e, ainda mais surpreendente, que me encontraria no meio de uma turbe de gente a tentar lutar pela vida. As sexta-feiras 13 são tramadas... Não sei como nem porquê, quando me perguntaram se queria ir ter à Baixa e dar um giro pela Vogue Fashion Night Out, eu disse ok. Em abono da verdade até correu relativamente bem (e até foi engraçado ver os bandos de pássaros e aves raras que migravam de um lado para o outro pelo eixo Chiado/Avenida da Liberdade), até termos virado para a Rua Garrett... fez-me lembrar o Optimus Alive.... não se via o que se pisava (ou quem)... e para mexer era preciso alguma persitência e insistência. Nada que um encontrão aqui, uma pisadela acolá e uma cara de quem morde se não me deixam passar não resolvesse.   O Sabores da Madeira, surgiu no início da noite, quando estávamos a pensar onde íamos jantar mas não nos queríamos meter na entupida Rua do Carmo. Atalhámos cami

A casa do gelado, Av. Roma

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Como é possível minha gente! As vezes que já trotei pela Avenida de Roma e nunca me tinha dado conta da existência de uma gelataria ali, ali mesmo no meu caminho! Pior, ter amigos de longa data a morar nas traseiras da dita Avenida e só agora me fazem constar a sua existência.... não há justiça neste mundo. Joana, foi preciso teres nascido ;-) A Casa do Gelado já existe desde 1981 (pelo menos é o que diz o logotipo :-) mas tem ar de ter aberto à meia dúzia de meses. Isto porque, segundo me disseram as minhas fontes pouco fidedignas, a gelataria sofreu grandes obras de remodelação. Do meu ponto de vista, não conhecendo o aspecto anterior, a remodelação correu muito bem.  A decoração é descontraída mas classy , como a zona assim o exige, mas (e digo com todo o amor e carinho) talvez um pouco anónima... mas vou olhar com redobrada atenção quando lá voltar. Apesar da Casa não ter muitos metros quadrados, conseguiram arranjar espaço para algumas mesas no interior e, quan

Júlio dos Caracóis, Lisboa

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Ainda no espírito de comemoração do término das férias de verão, sim porque depois vêm as férias de outono e as férias de inverno (oh meu Deus!, lá vou ter de ir à neve outra vez...), e assim sucessivamente.  F ui pela primeira vez (falha muito grave!) ao Júlio dos Caracóis. Pois, eu esperava uma tasca. Se calhar o Júlio dos Caracóis já foi uma tasca mas agora não o é. Actualmente é um restaurante enorme com decoração moderna e grandes ecrãs para se poder acompanhar, a avaliar pela decoração, os jogos do Sporting.  No Júlio dos Caracóis come-se, pasmem-se, caracóis. Come-se outras coisas é verdade, até é possível pedir uma refeição, mas para quê?!? No entanto, como no grupo havia uma pessoa que não comia caracóis, pedimos um prato de caracóis e um de rodízio de enchidos, o que foi demais para 3 pessoas. Um ponto positivo é o atendimento, muito simpático e atencioso. O ponto negativo, e estranho nos dias de hoje, tem a ver com o facto de a zona de fumadores

Restaurante Al-Mandan, Hotel Melia Aldeia dos Capuchos, Caparica

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A desculpa foi comemorar o último dia de férias (como é possível alguém comemorar tal coisa)!!! Assim, para comemorar este dia tão triste, fomos almoçar ao Meliá dos Capuchos. Já há muito que queria entrar no Meliá, só para espreitar e ver as vistas e o interior, e tal, e tal. O almoço foi a desculpa perfeita. O interior do hotel cumpre tudo o que o exterior promete, um hotel de linhas simples e minimalista, mas com muito bom gosto, e uma vista fantástica.  No piso entre a recepção e a piscina encontra-se o restaurante Al-Mandan. O restaurante funciona apenas com serviço de buffet no qual se encontra incluído a bebida e o acesso ao buffet.  O buffet é constituído por variadas entradas e saladas, dois pratos principais, duas sobremesas e fruta. Os pratos eram bifinhos com natas e cogumelos, que não experimentei, e pescada em cama de cebolada e coberto com broa, que estava muito bom.  As sobremesas eram mousse de chocolate e leite creme (coberto com carame

Gula do Meko, Meco

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A Gula do Meko veio ocupar o espaço do antigo Amo-te Meco que entretanto tinha fechado portas e que deu origem ao post mais comentado deste blog (22 comentários!). Uma loucura aqui por estes lados, que até teve direito a comentários apagados por nós! Quase, quase ao nível da Pipoca mais doce... Vamos lá ver como corre agora com a Gula do Meko! A Gula do Meko já tinha sido visitada pela C. e pelo R. (que vêm tirar ideias ao blog mas também contribuem com sugestões!) e que tinham gostado muito (comida boa, preços simpáticos, bom ambiente, espaço óptimo, etc). No final das minhas férias, fechei a cozinha e aí fomos nós em direcção ao Meco para apanhar um pouco de ar fresco!  Numa excelente noite de final de Julho, tivémos a oportunidade de desfrutar deste pôr-do-sol magnífico: Há lá melhor coisa na vida do que o pôr-do-sol na praia do Meco?! :) O couvert é assim:   Pão, azeitonas, salada de camarão, patê de marisco, manteigas, tudo muito bom!